28 de ago. de 2010

Volver con la frente marchita

Voltar a uma cidade em que vivi um ano.
Em um inverno rigoroso. Uns 4 graus horrível para qualquer carioca.
Então cidade cinza, mente cinza.
Não estava na época de descobertas da facultade, mais precisava voltar. É um ritual de todo aluno de intercâmbio voltar um ano depois.
Não conheci muita coisa, afinal eu estou lúcido demais para o meu próprio gosto.
Estaba con las ganas de intentar escribir en español, pero hace tiempo que no hago esto.
quizas olvidé todo que vivi.
Pero bueno, un año allá y tengo los recuerdos todos en la miente, el tiempo que llegue, las primeras fiestas de la facultad, los cursos, la gente el frio, los malditos perros y las veredas sucias.
Lo que vivi es para siempre. No creo que voy a perder el acento argentino para hablar el castellano (español).
No lo se, no importa.
Lo que se es, mis amigos estrangeros no estaban más allá. La facultad estaba en vacaciones. En el trabajo nadie. Mi querida jasmin lejos.
Tarija la casa donde vivi muy bien. Vacia.
Buenos aires estava de la misma forma. Pero yo no. Yo queria otro sitio. Queria otra cosa. Viva la libertad de elegir lo que hacer...
Pero el subte, las calles, mi campera, saludar la gente y que se yo. Si! soy otra persona allá. En otra realidad. Lo que passo es que perdi la mirada de estrangero, allá todo estava normal. Los quioscos, los protestos. La casa rosada la vi de lejos, yo se donde queda, sacar fotos cosa de brasilero.
Ahora el camino es otro, tengo planes, ideas, ganas y voluntad. Despues de tanto tiempo ahora creo que se lo que quiero. Bueno esta imposible de comprender porque no hace sentido. Dale. Hasta luego.

5 de mai. de 2009

Um jogo de xadrez
A vida é um tango, ou um jogo de Xadrez, os movimentos são sempre algo anterior que faz parte de uma gama general através dela é possível ganhar o jogo ou capturar a peça que queira, de modo que os lances são partes de uma jogada geral para alcançar um objetivo específico. No jogo quanto mais opções de combinações de ataque tiver, melhor será a jogada, melhor pode dominar as casas do Rei do adversário ou em uma troca de peças pode levar vantagens ao final. Mas fator importante em que no início do jogo, logo depois da abertura é a hora de fazer o posicionamento, ocupar as casas do centro do tabuleiro, e quando ocupa tais casas não sabe ao certo o que vai fazer ocupa as casa somente porque crê que são importantes, para então pensar um futuro ataque.
E no ataque ás vezes sacrifica peças que são importantes, perde muito tempo para ganhar uma posição achando que depois será mais fácil finalizar o jogo pela maior mobilidade que ganharam as pedras principais, errado. Grande parte do jogo é que o adversário não saiba quais são seus interesses assim ele não faz a combinação para deter as peças, a imaginação aqui é o que importa. O grande lance do jogo é a imaginação, o que faz a riqueza de tudo são as possíveis formas de combinações de jogadas que um jogador pode fazer e o exercício de imaginar o ataque do adversário para então melhor preparar sua defesa.
Quando planejamos um ataque e gastamos tempo movimentando as peças posicionando um jogo, tudo isso para que quando chegue à hora de realizar tal jogada percebemos( temos a triste percepção) que o adversário estava ciente o tempo todo do seu plano de ataque! e utilizou de sua movimentação para ganhar posição e peças, incrível. Pode provocar um sentimento de traição imaginar o que ocorre, porque se crê que quando o adversário sabe do ataque a posição de defesa é nítida, quando ela não é percebida é realmente triste, perdemos as peças, o jogo, a esperança, tudo!. Jogando xadrez em frente à universidade aqui de Buenos Aires pude sentir isto na minha ilustre derrota para o peruano que vende material escolar, com canetas e lápis em frente à faculdade, muito gente boa, mas eu estava perto de ganhar o tempo todo e perdi.
Em outra partida de xadrez eu realmente perdi, pensei que um posicionamento de deixava mas perto quando na verdade, não! Quando estava a assistir uma outra partida pude perceber que o adversário vencedor utilizaVA a mesma tática contra todos os oponentes de forma exatamente igual. E o que me espanta é que realmente funciona, e bota funcionalidade nisso, pude ver como as pessoas assim como eu, entram na mesma jogada! sem perceber fazem o mesmo posicionamento e perdem as peças, e o jogo acaba quando o vencedor decide. Muito bom.

Torres Nilson. O túnel.
Em meu intercambio eu estou fazendo uma matéria “Del Cine Latino Americano y Argentino” e nesta matéria tive contato com uma película de 1952, chamado o túnel, interessantíssima. A estória do filme é a seguinte. Pablo Castelli é um pintor portenho típico! Um homem das artes com sensibilidade dilatada, vive sozinho em um apartamento em B. A. e freqüenta a alta sociedade argentina. Como sempre com todos os homens que tem uma relativa importância, algumas mulheres se derretem por ele e tudo mais. No decorrer do filme se apaixona por uma mulher chamada Maria, uma argentina realmente bonita e alem disso era boa mesmo.
Eu assisti ao filme até a metade pensando que se tratava de algo extremamente chato imaginei uma comedia romântica burguesa argentina! onde um casal se conhece e luta contra algumas normas da sociedade para em fim viverem felizes para sempre. Mas no decorrer do filme percebi que não era exatamente isso. Visto que Maria era casada com um homem cego, vi que seu relacionamento com Castelli era algo extraconjugal. O Marido de Maria era um homem cego, realmente cego! não enxergava, mas a cegueira me chamou atenção porque não se trata de dizer que uma pessoa era cega porque não podia ver, no filme este aspecto ganhou materialidade saiu do plano das idéias e o marido de Maria alem de ser fisicamente cego era mentalmente cego.
Maria deixava mensagens de amor para Castelli na mão do marido, para que ele entregasse a mensagem ao amante da esposa! e o amante lia e respondia pelo marido que virou correio da relação extra conjugal da sua própria mulher.
Mas este não é o ponto mais interessante do filme, talvez o mais legal seja a paixão de Castelli por Maria, é incrível. Ele é absolutamente chato persegue a mulher em todos os cantos faz declarações de amor, convida para sair esta sempre com cara de apaixonado fazendo declarações e dando beijos em sua amada um saco. Mas o melhor é quando este sentimento de amor traduz-se em insegurança raiva e ódio.
No decorrer do filme o pintor argentino descobre que não é o primeiro amante de Maria e que neste momento começa a sentir medo de não ser o ultimo, então começa uma longa jornada de ciúme onde imagina sua amada na cama com os outros personagens do filme. Uma loucura uma paranóia que leva ele a fora de toda realidade. Um exemplo de que paixão e realidade não coisas quase inconciliáveis. Se permite ver a realidade perde a paixão, e se permite a paixão se aliena de todo os demais.
Ele começa a se espantar na possibilidade de ficar sem Maria, e ficar sem Maria não é apenar perder seu amor, não! Não é isso, o pior de perder Maria é que outro cara irá desfrutar do seu amor enquanto ele permaneceria apaixonado por ela, alguem vai se deliciar do corpo dela enquanto ele pensa nela! outro vai amar intensamente a mulher enquanto ele vai ficar somente com o querer, incrível não! Ele sonha com outro beijando Maria na cama, e enlouquece.
Quando ele perde um amor não é somente isto que se está em jogo. A imaginação de que a pessoa irá se relacionar com outros é uma coisa fortíssima, ainda mais se este outro cujo ela se relacionará for alguém que não desfruta de sua admiração, alguém que julga insuportável.
Ver seu amor nos braços de um rival faz com Castelli surte, ele imagina que sua amada Maria esta nos braços de um ex-amante, esta imagem aflige Castelli. Mas a imagem é apenas da mente dele, não é real, não acontece nem vai acontecer, é fruto da paixão alucinógena. Entretanto Maria sabe que a paixão é perigosa e sonha com Castelli assassinando-a. Sabe que aquele amor é um "amor peligroso".
Castelli começa a seguir Maria e fica procurando evidência de que ela esta traindo-o, em uma estância argentina entra Maria para se repousar e dormir, e derrepente um homem reconhecido com uma imagem na janela em na mesma casa ascende uma luz, apenas e isso serve de confirmação para a hipótese do pintor que observava de fora da estancia e que pensava estar sendo traído, uma simles sombra e luz no quarto serve para uma confirmação de traição.
Em um acesso de fúria ele mata sua argentina linda, seu amor e diz ao marido dela que ele era amante, o cego se punho a chorar ineterruptamente, e termina o filme na prisão. Sensacional, incrível, genial. Sai do roteiro happy end e cria um terror incompreensível. Ele a matou sem saber que a mesma havia feito uma carta de amor endereçada a ele, dizendo : que iria ficar com ele para sempre, ele não matou a mulher que o traiu, não!como em todo melodrama, Ele matou a mulher que amava e que também o amava e planejava ficar com ele pelo resto da vida. Ótimo não.

Ode Desinformados!
Um tipo ideal Webberiano sem qualquer semelhança com a realidade. O texto fala de um coletivo, uma construção, que não se encontra em parte alguma. Ë um texto pesado, mas na vida nem tudo são flores. Viva a liberdade de expressão, os conceitos expostos a baixo tratam de um estado de mau humor que eu espero que passe, mas esta má percepção será gravada neste texto.
Vamos ao texto propriamente dito.
Era uma vez em um distante povoado.

Qual é a forma de perceber o discurso de uma pessoa?, depois de muito tempo muito tempo ouvir-la falar? Pode-se começar a notar uma certa regularidade, é ai então fica-se esperando para saber o que o fulano vai dizer ! e o que será que ela vai dizer?
A ingenuidade é uma ótima forma de se negar a revelar seus interesses, é algo que impede a percepção da lógica de uma pessoa, é incrível como a dissimulação é perigosa lhe permite conviver quanto tempo quiser um ente indesejado (ou qualquer outra palavra para expressar esta relação de oposição), uma pessoa pode invadir seu espaço sabendo que aquilo te pertence toma-lo para si e depois no final dizer que simplesmente não sabia, pode chegar fazer valer e não levar nenhuma culpa porque viva o reino dos inocentes, afinal se não sabia mesmo não precisa sentir culpa (Jesus não disse vinde a mim as criancinhas).
Afinal porque criança é inocente, porque não conhece a realidade, não sabe das coisas, porque o presidente brasileiro disse que não sabia dos escândalos que aconteciam no Palácio do Planalto, pela lógica razão de ter medo de perder sua popularidade, quando uma pessoa quer escapar de alguma culpa por alguma razão, se auto denomina o senhor desinformado.
- “eu não sabia que existia dinheiro circulando ilegalmente no meu governo” (não sabia pobrezinho dele, que pena, uma pessoa que chega ao governo da república costuma a ser bem desinformado, muito desinformado). Não resta duvida que se trate de um imbecil, INSURPOTÁVEL.
É claro que sabe de tudo o que acontece, mas como não estamos na mente de outra pessoa para saber se sabe ou não, é impossível retirar este tipo de informação dos outros, apenas uma declaração funciona como prova, o individuo em nossa sociedade possui o direito de negar até a morte as coisas que faz por mais que pareçam obvias. fazer esse tipo de artimanha para escapar da responsabilidade é um horror! Na presidência da república em muitos outros lugares onde se possa imaginar. A convivência lhe permite saber o que se passa, não precisa ser muito exigente para ver as coisas que acontecem na frente do seu nariz, um absurdo.
Jogar fora algo anteriormente construído invadir os espaços sem pudor, querer todas as atenções para si ao mesmo tempo sendo quase impossível a convivência, difícil aturar, o problema é quando a pessoa sabe fazer isso, nada mais difícil de aturar que um bom fdp ... Que faz as coisas com uma admirável habilidade.
Um fdp... Envolve mais questões mais complexas, se você mesmo se da conta de que demorou muito tempo para saber que o presidente um cara cheio de credibilidade tem este tipo de comportamento, imaginam os outros que não conhecem o tipo, provavelmente vão achar o mesmo que você achava antes de conhecer ele. Se uma pessoa descobre somente depois de dois anos percebe que faz tal coisa, então quem o conhece agora vai demorar pelo menos um ano para descobrir o mesmo, isto é uma estimativa, positiva.
E se a decisão é aclarar a todos
- Olhem se trate de um bisonho de um falso ingênuo. As pessoas vão reagir como você reagiria antes de conhecer-lo melhor, ficando indignadas!
- Como assim esta pessoa culta que trata muito bem os outros, possui uma humanidade superior, não é possível!
- Ele não pode ter este tipo de comportamento!
Estas pessoas vão fazer o mesmo que você faria antes, vão duvidar da sua informação, ou vão pensar que se trata da mais pura inveja.
Ele quer espaço e tudo mais que a ele interessar! Tudo mais que poder fazer estas expressões rápidas, não são fruto de espontaneidade, são muito bem pensadas, muito bem planejadas e se você perceber faz isso com todos ganhando a simpatia geral, não é por coincidência que chegou aonde chegou usando este tipo de coisa. Mas família e amigos de muito tempo tem a perfeita noção do que se trata. Os Amigos velhos e familiares tem sempre uma boa referência para oferecer. Eles sabem o que esta dizendo e aonde quer chegar com isso, tirar o melhor da situação para si (afinal o mundo funciona assim né). Óbvio, mas se acusar de fazer isso a resposta é simples, é a mesma que sempre diz em uma situação de perigo.
-Eu não sabia!
- Eu não sabia que isso era seu!
- Eu não sabia que gostava tanto disso!
- Eu não sabia que isso te ofendia!
Haja paciência, ! .

20 de jan. de 2008

Exergar o Diferente

A famosa frase de Caetano Veloso “De perto ninguém é normal” serve para compreender o que pretendo comentar. As diferenças entre os indivíduos são construções de grupamentos que podem constantemente ser mobilizadas.
Se olhar no específico e quanto perto e mais específico e for o olhar para um indivíduo mais encontraremos os traços que o difere do restante da população, é comum os caras que tem irmão acha-lo bem diferente de si, entretanto ambos tem os mesmos pais, o mesmo idioma, crescem no mesmo bairro, convivem na mesma casa, e muito mais.
O que me faz achar diferente do meu irmão é o mesmo que o faz conhece-lo bem, ambos estamos interligados. No caso de uma pessoa distante, um estrangeiro, observar eu e meu brother andando pela rua, não vai enxergar grandes diferenciações, vai observar os dois indivíduos vestidos de uma forma similar, o que eu classifico como típico brasileiro, falando a mesma língua. Contudo a forma como os orientais do sudeste asiático são tratados por nós brasileiros, é a plena forma de um olhar distante, sendo comum escutar a expressão: “chinês é tudo igual”.
Diferente da comparação entre eu e meu irmão, seria a comparação entre eu é um japonês, em uma ocasião onde ambos estão andando pela rua, a princípio o nome nipônico já seria uma marca de tal diferença, os aspectos físicos, o idioma, o gosto culinário e tudo mais. Aspectos que permitem a seguinte indagação, como podemos classificar duas pessoas como distintas? O que tais diferenças significam? Quais tipos de diferenças existem? De que lugar precisa-se olhar para perceber determinada diferença? O que é necessariamente uma diferença?
Caso existisse um extra terrestre, e ele por coincidência me observasse junto com o japonês andando pela rua veria que ambos somos humanos, possuímos mecanismos de fala para nos comunicar, nos movimentamos de forma similar um pé atrás do outro, usamos roupas para proteger o corpo. Para ele ambos estariam em um mesmo grupo em sua classificação mental, ambos são terráqueos. Assim diferente do extra terrestre para as categorias biológicas somos iguais: mamíferos, humanos. Diferentes: DNA, digital, globo ocular.
A observação para criar o estigma de diferente está de acordo com o recorte espacial grupal usado para a observação, pode se falar de diferentes em qualquer lugar e de inúmeros jeitos, assim como pode ser falar de iguais inúmera localidade e indivíduos também. O discurso de semelhante e inimigo, igual e opositor, está intimamente ligado ao interesse de quem produziu tal discurso, tal relação. Alguns aspectos são objetivos é difícil negar que o japonês tem os olhos puxados, no entanto é algo perfeitamente questionável se a aparência física o transforma em um outro, um ser distinto com relação a mim ou trata-se a penas de um detalhe.
Mudando a direção do assunto, é comum a afirmação de que uma guerra fortalece a os laços internos da sociedade frente ao inimigo, como a guerra do Iraque onde muitos acusam Bush de usar tal guerra para aumentar sua popularidade e se reeleger. Devido à mobilização feita pelos americanos para tal guerra elas fortalecem os laços internos de unidade para o enfrentamento de um indivíduo externo, o outro. Os ocidentais Americanos contra os islâmicos iraquianos. A guerra no exterior é um alívio aos governantes, desloca as divergências setoriais e locais para o exterior. Caso o foco de discussão política fica geograficamente ou intelectualmente concentrado no interior do país, os cidadãos se reconhecem como diferente e começam as disputas internas, o inimigo é uma criação com um determinado objetivo específico. É velho o ditado “a guerra no exterior tem uma característica de paz interna”.
Entretanto os elementos contrários à guerra, buscando a paz de todas as formas, costumam falar que não tem sentido lutar devido ambos, N. Americanos e Islâmicos adorarem um deus único, todos monoteístas. De uma forma sutil criam uma igualdade entre os povos.
As diferenças e igualdades podem nos levar a uma constante alternância de foco de análise, um campo onde nada faz sentido.

Outras Diferenças

Em uma sociedade como a brasileira, onde cada trabalhador tem uma profissão específica, os laços de amizade servem, não para demarcar iguais e diferentes, mas montar uma rede a do “com quem podemos contar” onde diversos tipos de serviços são trocados, pode ser consertar um carro, traduzir um texto etc... . E tudo quanto precisar um amigo é sempre uma mão de obra prioritária. Procuram-se estranhos apenas quando não existe nenhum “ninguém” para fazer o serviço.
O problema desta prática é considerar um amigo um laço afetivo, diferente de uma relação econômica de produção ou ajuda mutua. Um amigo é uma pessoa que você pode contar. Este poder devido à existência de um laço afetivo que precede as relações materiais que podem vir a seguir depois que ambos são conhecidos, é o famoso “amigo para o que der e vier”.
Conforme a diversidade social há diversos tipos de amizade, entre as diversas formas de convivência, no entanto uma dentre as muitas me chamando a atenção. O rapaz legal para todos, que cumprimenta todos, fala com todo mundo indiferente de gosto ou circunstancia, curiosamente a finalidade de todos os seus contatos é formar uma rede de “com quem contar”, ou pior, tratar bem as pessoas porque um dia você pode precisar delas.
Este é um homem moderno do século XXI inseparável do seu celular, ele possui solução para qualquer tipo de problema, um Super-indivíduo, que a partir de contatos no celular possui uma rede, onde com apenas uma ligação pode resolver o problema porque sempre conhece a pessoa certa para cada caso, e pode fazer qualquer coisa de forma rápida e eficiente, infalível.
O legal de conversar e cumprimentar os outro é falar com quem se gosta, o cumprimento é um ato de prazer ao ver. No caso de a saudação a todos sem distinção for um ato de realmente gostar da coletividade, a ação deixa de ser mal vista e passa a ser algo louvável.
Mas assim como eu sou contraditório estas relações também são, cada caso é realmente específico, e cada pessoa tem suas normas, seus valores. Estou denunciando o modelo de super-indivíduo, em um modelo abstrato, porque difícil perceber novas tipologias em meio ao cotidiano social, ou para notar o diferente e incomodo, ou para ser o diferente e incomodar.

11 de nov. de 2007

Ali Kamel e Schmidt relações desiguais de poder.

De acordo com a wikipédia:

“O jornalista Ali Kamel (Rio de Janeiro, 1 de janeiro de 1962) é um jornalista e sociólogo brasileiro, atual diretor-executivo de jornalismo da Rede Globo e colunista do jornal O Globo...”
Nasceu numa família de imigrantes sírios (o pai e o avô materno, muçulmanos, a mãe e a avó maternas, cristãs). Formou-se, em 1983, em Ciências Sociais pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro e, em 1984, em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro..”.

Este fez um discurso apelativo a respeito do ensino de História nas escolas públicas brasileiras. Devido seu cargo de simples diretor executivo do Globo, sua matéria foi acima de tudo uma amostra de como um interesse particular (ou de um grupo) pode ilustrar um dos jornais mais lidos no Rio de Janeiro. Em defesa do seu jornal a sua rede de teve ele projetou graves ataques a Mário Schmidt.
No entanto Mário em seu livro questionou o poder da Rede Globo na sociedade brasileira, da mesma forma que o mesmo critica tantos outros fenômenos polêmicos presente em nossa sociedade. Como diz o ditado popular ele “cutucou a onça com vara curta.”
A crítica de Kamel não foi objetiva, ele não falou explicitamente que não concordava com um livro didático que criticava sua instituição, ele foi indireto, ele invalidou o livro pelo seu conteúdo, como se o conteúdo do mesmo fosse ruim, ou pior como se este jornalista, cientista social, entendesse alguma coisa de história.
Fica claro o desconhecimento historiográfico de Kamel quando ele tenta legitimar a esquerda como um regime de terror apontando os velhos e mesmos conhecidos temas, como o paredão cubano para executar torturadores de um regime anterior ao socialista em Cuba. E a revolução cultural chinesa. Para Kamel as tais mortes são um indicativo de não funcionamento do sistema socialista, ou melhor, a sua incapacidade de cuidar da oposição.
Falando em morte como explicar a guerra do Iraque, para falar deste assunto prefiro a ironia devido à retórica sobre este tema já estar desgastada. Os norte americanos não são loucos por automóvel, o Iraque não é o segundo maior país produtor de petróleo, e os E.U.A não estão lá por interesses econômicos, e nenhuma pessoa esta morrendo.
Voltando a falar de Schmidt, sua obra era distribuída em grande quantidade e gratuitamente para ensino fundamental público, no entanto, deixou de constar na versão mais recente do Guia do Livro Didático do Ministério da Educação. A wikipédia relata a ocorrência da seguinte forma.
O livro, porém, envolveu-se em alguma polêmica após a publicação de críticas feitas pelo jornalista Ali Kamel no jornal O Globo, o qual alegava erros conceituais, falhas de informação e incoerência metodológica. [1] Porém o livro do professor Mario Schmidt do segundo grau será distribuído livremente para escolas públicas que o escolherem em 2008, graças a uma medida do governo federal que garante livros didáticos gratuitos para o ensino médio. [2] Ali Kamel é o atual diretor-executivo da Rede Globo de televisão, emissora duramente criticada na obra didática Para Kamel fica claro o interesse de defender seu jornal esta acima de qualquer imparcialidade que o jornal o Globo possa oferecer. Outra característica importante é o MEC o mesmo que aprovara o livro durante um bom tempo resolve invalida-lo, como assim ele servia agora não serve mais. Parece-me claro o envolvimento de grandes corporações com o publico em geral pressionando ou claramente interferindo na administração publica. O MEC é uma parte do poder publico, e este poder o qual chamamos de estado não é um organismo que paira acima da sociedade ele é composto por membros dela. A proibição mostra como Kamel e o Globo atuam nesta rede.

Viva o direito da critica. Principalmente feita aos poderosos. Ali Kamel Não está fazendo jornalismo imparcial. Ele apenas defende sua empresa, e tenta de maneira desonesta tirar credibilidade de um livro de história. Seus argumentos indignação em quem entende do assunto.
No livro fontes primárias abundam, o questionamento é um direito democrático viva a livre expressão. Não concordo com todo o livro de Smith mas acho que jornalistas e cientistas sociais comprometidos em grandes organizações, não são os melhores para fazer um boa crítica a um livro didático.

Jornalismo não é imparcial.

O texto aqui escrito por mim não é imparcial, a justiça não é imparcial, o MEC também não. Eles tentam mas estão longe.
Com este texto tenho um objetivo claro!
O direito a livre expressão é concedido apenas quando interessa quando um livro didática pode vir a interferir nas redes de poder, ele é discretamente silenciado, como se o livro fosse realmente ruim.

Um absurdo viva a verdadeira liberdade de expressão.

Este texto vai pro E-mail de Kamel.
Espero que ele não retire as informações sobre ele da wikipédia. E que o jornal dele pare de fazer baderna, principalmente na área de educação.

O texto dele retirado do jornal O globo, para quem quiser ler, lei e assim como eu forme uma opinião. Ou só para falar que eu mostrei a fonte.

O que ensinam às nossas crianças
Ali Kamel *
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Não vou importunar o leitor com teorias sobre Gramsci, hegemonia, nada disso. Ao fim da leitura, tenho certeza de que todos vão entender o que se está fazendo com as nossas crianças e com que objetivo. O psicanalista Francisco Daudt me fez chegar às mãos o livro didático "Nova História Crítica, 8ª série" distribuído gratuitamente pelo MEC a 750 mil alunos da rede pública. O que ele leu ali é de dar medo. Apenas uma tentativa de fazer nossas crianças acreditarem que o capitalismo é mau e que a solução de todos os problemas é o socialismo, que só fracassou até aqui por culpa de burocratas autoritários. Impossível contar tudo o que há no livro. Por isso, cito apenas alguns trechos.

Sobre o que é hoje o capitalismo: "Terras, minas e empresas são propriedade privada. As decisões econômicas são tomadas pela burguesia, que busca o lucro pessoal. Para ampliar as vendas no mercado consumidor, há um esforço em fazer produtos modernos. Grandes diferenças sociais: a burguesia recebe muito mais do que o proletariado. O capitalismo funciona tanto com liberdades como em regimes autoritários."

Sobre o ideal marxista: "Terras, minas e empresas pertencem à coletividade. As decisões econômicas são tomadas democraticamente pelo povo trabalhador, visando o (sic) bem-estar social. Os produtores são os próprios consumidores, por isso tudo é feito com honestidade para agradar à (sic) toda a população. Não há mais ricos, e as diferenças sociais são pequenas. Amplas liberdades democráticas para os trabalhadores."

Sobre Mao Tse-tung: "Foi um grande estadista e comandante militar. Escreveu livros sobre política, filosofia e economia. Praticou esportes até a velhice. Amou inúmeras mulheres e por elas foi correspondido. Para muitos chineses, Mao é ainda um grande herói. Mas para os chineses anticomunistas, não passou de um ditador."

Sobre Revolução Cultural Chinesa: "Foi uma experiência socialista muito original. As novas propostas eram discutidas animadamente. Grandes cartazes murais, os dazibaos, abriam espaço para o povo manifestar seus pensamentos e suas críticas. Velhos administradores foram substituídos por rapazes cheios de idéias novas. Em todos os cantos, se falava da luta contra os quatro velhos: velhos hábitos, velhas culturas, velhas idéias, velhos costumes. (...) No início, o presidente Mao Tse-tung foi o grande incentivador da mobilização da juventude a favor da Revolução Cultural. (...) Milhões de jovens formavam a Guarda Vermelha, militantes totalmente dedicados à luta pelas mudanças. (...) Seus militantes invadiam fábricas, prefeituras e sedes do PC para prender dirigentes ?politicamente esclerosados?. (...) A Guarda Vermelha obrigou os burocratas a desfilar pelas ruas das cidades com cartazes pregados nas costas com dizeres do tipo: ?Fui um burocrata mais preocupado com o meu cargo do que com o bem-estar do povo?. As pessoas riam, jogavam objetos e até cuspiam. A Revolução Cultural entusiasmava e assustava ao mesmo tempo."

Sobre a Revolução Cubana e o paredão: "A reforma agrária, o confisco dos bens de empresas norte-americanas e o fuzilamento de torturadores do exército de Fulgêncio Batista tiveram inegável apoio popular."

Sobre as primeiras medidas de Fidel: "O governo decretou que os aluguéis deveriam ser reduzidos em 50%, os livros escolares e os remédios, em 25%." Essas medidas eram justificadas assim: "Ninguém possui o direito de enriquecer com as necessidades vitais do povo de ter moradia, educação e saúde."

Sobre o futuro de Cuba, após as dificuldades enfrentadas, segundo o livro, pela oposição implacável dos EUA e o fim da ajuda da URSS: "Uma parte significativa da população cubana guarda a esperança de que se Fidel Castro sair do governo e o país voltar a ser capitalista, haverá muitos investimentos dos EUA.(...) Mas existe (sic) também as possibilidades de Cuba voltar a ter favelas e crianças abandonadas, como no tempo de Fulgêncio Batista. Quem pode saber?"

Sobre os motivos da derrocada da URSS: "É claro que a população soviética não estava passando fome. O desenvolvimento econômico e a boa distribuição de renda garantiam o lar e o jantar para cada cidadão. Não existia inflação nem desemprego. Todo ensino era gratuito e muitos filhos de operários e camponeses conseguiam cursar as melhores faculdades. (...) Medicina gratuita, aluguel que custava o preço de três maços de cigarro, grandes cidades sem crianças abandonadas nem favelas... Para nós, do Terceiro Mundo, quase um sonho não é verdade? Acontecia que o povo da segunda potência mundial não queria só melhores bens de consumo. Principalmente a intelligentsia (os profissionais com curso superior) tinha inveja da classe média em desenvolvimento dos países desenvolvidos (...) Queriam ter dois ou três carros importados na garagem de um casarão, freqüentar bons restaurantes, comprar aparelhagens eletrônicas sofisticadas, roupas de marcas famosas, jóias. (...) Karl Marx não pensava que o socialismo pudesse se desenvolver num único país, menos ainda numa nação atrasada e pobre como a Rússia tzarista. (...) Fica então uma velha pergunta: e se a revolução tivesse estourado num país desenvolvido como os EUA e a Alemanha? Teria fracassado também?"

Esses são apenas alguns poucos exemplos. Há muito mais. De que forma nossas crianças poderão saber que Mao foi um assassino frio de multidões? Que a Revolução Cultural foi uma das maiores insanidades que o mundo presenciou, levando à morte de milhões? Que Cuba é responsável pelos seus fracassos e que o paredão levou à morte, em julgamentos sumários, não torturadores, mas milhares de oponentes do novo regime? E que a URSS não desabou por sentimentos de inveja, mas porque o socialismo real, uma ditadura que esmaga o indivíduo, provou-se não um sonho, mas um pesadelo?

Nossas crianças estão sendo enganadas, a cabeça delas vem sendo trabalhada, e o efeito disso será sentido em poucos anos. É isso o que deseja o MEC? Senão for, algo precisa ser feito, pelo ministério, pelo congresso, por alguém.

Artigo reproduzido do jornal O Globo de 18/9, página 7.

* Ali Kamel é jornalista

6 de out. de 2007

Coerção Espontânea

ERRATA
Quando me referi a arte popular, estava vinculando-a a disponível nos grandes meios de comunicação, como Latino, Catra, Tati, Calypso. Limitação em Arte popular se vê nestes meios. A enxurrada de Raul Gil e outras coisas que são os símbolos escolhidos para serem popular, enquanto uma vasta rede funciona no desconhecido. Limitado também é quem pensou haver apenas estes tipos de coisas para apreciar, desprezando toda a riqueza popular que existem desvinculadas a estes meios de comunicação.
Apo assistir os extras do DVD Saravah e conheci a História de Adão, limitado sou eu, adão sabe muito, impressionante o ritmo e a qualidade das letras que brotaram dentro de um barraco, em meio à favela do Cantagalo.
A continuação do texto sobre o tema identidade alternativa fica para uma outra vez. Agora vou falar de espontaneidades.
Um abraço pro cara que me emprestou o DVD Saravah!

Coerção Espontânea

Espaço, alguém espaçoso é aquele que não respeita o espaço do outro. Faz as coisas que sente vontade, e por sua vontade ou falta de autocontrole invade espaços onde não é bem vindo. Ele até percebe que comete algo errado mais a vontade de cometer delitos é uma coisa mais forte que ele, geralmente após o vexame resta apenas à lamentação, consciência do erro cometido.
Espontâneo costuma ser o indivíduo que expressa rapidamente o seu pensamento, de forma clara o que faz com que tenhamos a impressão que o mesmo foi sincero em sua empreitada. A sinceridade é algo que podemos apenas sentir, não existe forma de saber realmente se o individuo fala o que pensa, não existe leitor de pensamento! Se existe algo individual no ser humano este é o pensamento.
Quando nos perguntamos a alguém sobre, o que você esta pensando? Ela pode ser sincera ou não. E a prova de que será sincera ou não apenas ela terá. Podemos apenas especular e avaliar o que sentimos com relação ao que ela disse, se é verdade ou não.
Falar o que pensa é uma forma de ser espontâneo, mais como explicitei no parágrafo anterior ser sincero é ser espontâneo, quando pessoas participam do jogo de perguntas e respostas rápidas, isso parece ser uma contraprova de que o outro está falando a verdade, porque não teve tento de armar uma mentira. Quem disse que é impossível mentir rápido.
A espontaneidade é ruim em muitas coisas, mais o seu lado bom está quando a mesma se dá na relação entre amigos. As brincadeiras entre amigos são por demais espontâneas, até mesmo a própria convivência é dotada deste princípio, pois se policiar o tempo todo viver em alerta é desumano. A espontaneidade é que faz os iguais se relacionarem entre si, se pessoas divergem gravemente de um assunto como religião, no decorrer do cotidiano pode haver em um grupo de amigos, um indivíduo expressa verdadeiramente sua opinião com relação ao assunto e acaba ofendendo sem querer o amigo que pensa totalmente diferente. E por ai forma-se um grupo de amizade. Um católico não pode ter um laço firme de amizade com um marxista ortodoxo, porque no decorrer do dia o marxista falará “religião é algo feito para alienar as pessoas, padre quer apenas enriquecer”. O católico ou mudará sua crença, ou convertera o ortodoxo, mas o mais comum nessas circunstancias é o rompimento do laço afetivo, briga, perda da amizade.
Para as coisas boas da vida, como a arte, a espontaneidade aparece como fundamental. Não consigo enxergar arte separada deste aspecto. Até músicas feitas para animar campanhas políticas geralmente são feitas por pessoas que acreditam nas propostas de determinada pessoa, e a música de campanha geralmente é violenta porque obrigam a ouvir-la, mas em alguns casos raros que a mesma serve para identidade grupal. Qual morador de C.G., que nunca escutou “natalino demorou mas abalou”( haja paciência). Outra coisa boa é receber elogios, mas estes são bem encarados apenas quando expressam um elevado grau de espontaneidade( escrevi esta palavra várias vezes no texto, no entanto precisei do corretor do Word, porque toda hora a escrevia errado, colocando o “e” no lugar de “i” ficando “espontaniedade”! Horrível não! Escrevi certo pela primeira vez em todo o texto, vou dividir esta emoção com vocês vamos comemorar. Um abraço pro Fábio) quando eles expressam um ar duvidoso, é de ficar atento para saber qual retribuição a pessoa espera para fazer tal elogio.
O ser espontâneo, sua parte ruim se dá porque você pode provocar um conflito caso utilize fora dos espaços no qual podem tolerar está prática. Esta atenção a estes espaços pode diferenciar uma pessoa classificada como espaçoso, desprovido de Semancol e outras coisas, de indivíduos visto como brilhantes. Gerando uma dualidade difícil de ser compreendida. ( ressalvas às questões biológicas, que comprometem o comportamento individual. E outras que eu já estou cansado de tanto fazer-las, se você em um texto procurar o pensamento do autor os desvios serão pequenos, agora uma leitura crítica não muito provida de simpatia vê equivoco em todas as vírgulas). Mas pessoas brilhantes existem e chatas também, para um fiel da universal o Bispo Macedo é uma pessoa magnífica, brilhante, sincera. Eu acredito que tudo isto está majoritariamente relacionado ao referencial. Invertendo a perspectiva, os valores se perdem. (amargo relativismo).

Final do texto sem conclusão e agora sem desculpa de laboratório fechando. Até o próximo!

3 de set. de 2007

ProtoAlternativismo
O tema ser alternativo,pensar de forma alternativa, vestir roupas e usar objetos todos de um mesmo ideário!
Oque significar ser tal coisa(isto é se o mesmo pode ser considerado uma identidade)?
Alternativo pode ser entendido com a existência de uma ordem hegemônica, os que não a seguem, é porque tomaram um curso alternativo escolheram outro caminho. Mas algo deste tipo tem por escolha um caminho diferente, que pode ter ou não uma finalidade em comum. Um exemplo, quando colombo buscou um caminho alternativo as índias ele queria algo diferente do que já havia, e procurou algo alternativo, logo não hegemônico, criou algo novo para perseguir um objetivo velho, que era a tal rota ao oriente.
Alternativismo tem um teor de insatisfação com o caminho e a ordem escolhida pela sociedade, se vc é alternativo, provavelmente não repete as mesmas coisas não faz tudo igual manda o figurino, nem procura viver de modo diferente, seguindo a mesma ótica e corrente de pensamento.
Cultura hegemônica ao meu entender é a que marca maior presença nos corpos e mentes juvenis,
esta corrente pode ter dois tipos mais facilmente reconhecido dentre tantos, o individualista e o insatisfeito com o sistema. Este é alternativo porque nega o caminho da sociedade atual acha que esta caminhando para o abismo social, econômico, político, cultural. Aquele quer um caminho mais bem elaborado de preferência vanguarda plena a frente de todos, ele le os melhores livros escuta as melhores musicas, parte porque acha que todos querem passar a frente dele, parte porque acha que a vida é assim mesmo fazer oque? os outros no meu lugar fariam igual a mim.
Esta divisão propõe a formação de grupos com pensamentos bem distintos. Existem alternativos que se justificam afirmando que a cultura de massa é uma merda. Povo é tudo coisa de burro ignorante. Estes vestem Roupas alternativas caras, escutam rock inglês, e sonham em sair deste país.(existem muitos)
Uma outra parte usa roupas distintas porque as comuns são caras, são cientes que roupa é só uma roupa, vêem um sistema latente desigual, reconhecem a arte popular, mas a acham um pouco limitada, e querem o mais que urgente romper com a dicotomia entre arte de rico e de pobre, geralmente tem uma boa relação com a política.

Proto alternativo é um termo que proto significa algo que existe durante muito tempo mais só passou a exercer função depois de uma determinada conjuntura. O Alternativismo existe, mas a sua valorização e a sua utilidade,são tao mutáveis quanto a conjuntura.
Fechando laboratório de informática adeus texto.

17 de jun. de 2006

o que é , porque?

O que é coerção? Assim que entrei na universidade, na aula de sociologia I do primeiro período, recebi um texto nada fácil para ler, este texto me informou ser uma força social que impede indivíduos de fazer algo que o diferencie de um todo social. Mesmo esta não sendo a proposta principal, esta parte me chamou mais a atenção. Este todo social é regulado por leis autônomas de que nos é superior na qual não podemos interferir. Estas leis funcionam em toda sociedade, a fim de regular sua própria existência. (Durkhein, “o que é fato social”) Este texto é fascinante pelo fato de uma pessoa em pleno século XIX passou a ter como objeto de estudo a sociedade (ocidental , urbana , capitalista , européia ....) fascinante por considerar a vida em sociedade como algo inevitável , como um processo onde o ponto final seria uma sociedade urbana cada vez mais complexa e harmônica. Porque coerção? Porque este é um espaço de desabafo de um individuo que não admira muito as normas sociais que são criadas para: “facilitar a convivência entre indivíduos” E na verdade acaba se transformando em algo rígido que uniformiza de forma artificial a todos que a ela se submetem. As normas podem ser rompidas. Mas geralmente com um preço muito caro, para uma vida tão curta. Cada setor social está bem dividido com seus signos e crenças.